terça-feira, 23 de junho de 2009

capítulo sobre as notícias inesperadas.

Ela ficou sem ação
e por não saber o que fazer
simplesmente não fazer nada,
sentou e esperou.
Ela não sabia se era o certo
na verdade, ela realmente achava que não estava certo
mas foi o que ela fez de qualquer jeito
Haviam sons e imagens, mas parecia poluição
inaudível
invisível.
O tempo tomou um aspecto estranho
ela via que escurecia
era só olhar pela janela
mas parecia falso,
só podia ser ilusão, uma peça pregada pelo seu cerébro
para faze-la se mexer
mas como poderia ser real se ali no seu sofá,
tudo havia parado

inalterável

a sala estava tomada por uma luz azul
o seu corpo estranhamente branco
as mão recostadas com as palmas para cima sobre os seus joelhos cruzados

e única coisa que se movia com pressa,
que vinha envolto por cores quentes
que queimava
inquietava-se
gritava
R E A G I A
era seu coração.

5 comentários:

Karina Cedeño disse...

Q lindo Su!!
Adorei esse post!

É meio q aquela coisa de quando a gente tá apaixonada e por mais que nada faça sentido lá fora, o coração dá sentido pra td!

Dorei! ^^
Bjs

H. 0.9. disse...

Espero que tenha reagido.

=)

Saudades "incabíveis"!!!

Karina Cedeño disse...

Su, tem selinho pra vc lá no meu blog!

Beijos!
Saudades!

Mariana disse...

Nossa.
Adorei, Su!
Lindo mesmo, tô sem palavras!

beijos!

Francine disse...

que belo poema! parabéns por conseguir escrever assim. Eu sou uma verdadeira catástrofe para poemas..rsrs

p.s.:cheguei aqui porque ganhamos o mesmo selo lá no blog Achados e Perdidos. ;)