Palavreando Su
as palavras que cabem em mim.
terça-feira, 23 de junho de 2009
capítulo sobre as notícias inesperadas.
e por não saber o que fazer
simplesmente não fazer nada,
sentou e esperou.
Ela não sabia se era o certo
na verdade, ela realmente achava que não estava certo
mas foi o que ela fez de qualquer jeito
Haviam sons e imagens, mas parecia poluição
inaudível
invisível.
O tempo tomou um aspecto estranho
ela via que escurecia
era só olhar pela janela
mas parecia falso,
só podia ser ilusão, uma peça pregada pelo seu cerébro
para faze-la se mexer
mas como poderia ser real se ali no seu sofá,
tudo havia parado
inalterável
a sala estava tomada por uma luz azul
o seu corpo estranhamente branco
as mão recostadas com as palmas para cima sobre os seus joelhos cruzados
e única coisa que se movia com pressa,
que vinha envolto por cores quentes
que queimava
inquietava-se
gritava
R E A G I A
era seu coração.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
no sofá.
Eu me lembro bem dele. Eu me lembro dele quase todos os dias.
Eu lembro o que ele fazia pra me irritar, e também da textura do cabelo dele.
Lembro do cheiro, e do sorvete favorito. Da cara de bravo e a de desaprovação.
De como meu corpo cabia no seu abraço.
Mas por mais que eu tente - e tento com força - Eu não lembro do nosso ultimo beijo.
Me recordo muito bem do dia em que ele aconteceu, do que nós dissémos, do que nós fizémos.
Mas daquele último beijo, aquele que eu nem sabia que seria o último, eu não consigo me lembrar.
Os beijos nunca deveriam ser esquecidos.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A chance do ano!
Olha eu tenho certeza que quando você era criança ganhou presentes do papai noel! E mesmo você, que foi a criança cética. Sim você! Que ficava na escolinha falando para as outras crianças que papai noel não existia era só o tio bêbado fantasiado! Todos vocês ganharam presentes no Natal, mesmo que não fosse exatamente aquele que você tinha pedido.
Pois é gente, nós fomos crianças de sorte!
Todos os anos o correio recebe cartinhas endereçadas ao Papai Noel, na esperança de que as pessoas passem por lá peguem uma cartinha e envie o presente.
Gente eu não to falando de criança pedindo Play Station não. Por exemplo, esse ano eu peguei três cartinhas em uma delas uma garotinha de 11 anos pedia uma mochila para levar os cadernos pra escola, porque ela estava tendo que levar na mão mesmo.
" Ah mas eu to sem grana" - é mas você pode escolher a carta de acordo com o que a criança esta pedindo, pode escolher um presente mais barato e pode dividir com uns amigos
"Ah mas depois vai ter que mandar por sedex e é caro" - o correio manda de graça até o dia 15 de dezembro! ou você ainda pode se fantasiar e ir lá entregar pessoalmente!
"Ah mas eu odeio Natal, odeio o Papai Noel e odeio ver criancinhas felizes!" - bom, sem comentários neh, espero não ter ninguém assim lendo esse post!
Olha aperto todo mundo passa, mas só de você estar aqui lendo isso já prova que você teve muito mais oportunidades que aquelas crianças!
Eu não tenho nenhuma frase daquelas bonitas falando como é bom ajudar o próximo e tal. E além disso eu disse que ia ser direta!
Então mexa sua bunda da frente do computador e va fazer algo por alguém!
Pode ser sua ultima chance do ano!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
as palavras de hoje:
e eu estou sem ela..."
essas são as palavras de hoje...
são cafonas, mas são elas!
(e atire o primeiro comentário hostil aquele que nunca foi cafona!)
merece ser palavreado: puta mundo injusto reprovar alguém no exame prático da auto escola só porque a mesma atropelou o cone. (e nem atropelou tanto, foi só um pouquinho...)
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Mande seu e-mail para Deus.
Estava outro dia perambulando, ou melhor, à flânerie na Avenida Paulista, e logo entrei na Avenida Brigadeiro Luis Antônio sentido centro. Logo que começa a descer a avenida você encontra uma igreja, e sem exageros, já perdi as contas de quantas vezes passei pela frente dela, mas como costumeiro em cidades grandes, eu nunca havia entrado. Resolvi entrar. Não era horário de missa então haviam algumas pessoas nos bancos e nas estátuas de santos orando, lá na frente um grupo de senhoras rezando o terço, mas o que me chamou a atenção foi uma caixa, na verdade parecia um palanque, localizado na lateral da igreja lá no fundo. " Velário Digital" foi o que eu li quando cheguei mais perto. Na parte superior haviam várias velas de plástico, tipo aquelas de decoração natalina que a chama na verdade é uma luzinha de pisca-pisca e elas eram protegidas por uma vitrine. Na parte de madeira havia um lugar para introduzir moedas. As instruções de uso diziam que você deveria inserir uma moeda para acender uma vela pela sua família, e depois rezar uma ave maria. Ao lado havia uma plaquinha de metal mostrando que quanto maior o valor depositado, mais tempo a vela ficaria acesa, sendo o valor máximo 1 real garantido a chama, digo, a luzinha por 30 minutos. Ah, e detalhe: A máquina nessa igreja estava programada para receber apenas moedas de 1 real, era pelo menos o que dizia uma placa colada logo abaixo as instruções.
Tive que me segurar para não rir daquilo, pois haviam umas 4 pessoas ao meu redor pagando 1 real para acender um pisca-pisca, sem contar o sufoco para conseguir tirar uma foto sem ser desrespeitosa, cada um acredita no que lhe faz bem.
Ai hoje, na internet, eu li a seguinte manchete " Igreja vai aceitar dízimo pago em cartão de crédito" pois é, foi à missa e não tem um trocadinho para a cestinha? Não tem problema! Passe na secretaria e pague com o cartão! O importante, é ser um bom cristão!
Repito, não quero criticar religiões, eu mesma tenho minhas crenças. Mas eu questiono o resto, o quanto as pessoas têm que tirar do bolso para estar mais perto daquilo que acreditam, e não preciso nem dizer que usei esse exemplo pois foi qual eu presenciei, mas é mais do que óbvio que a igreja católica está muito bem acompanhada nessa "missão".
Eu podia ficar mais algumas boas linhas aqui fazendo criticas, mas ai eu me tornaria chata (ou mais).
E além disso, eu pertenço a um grupo neo-revolucionário: muita vontade, um pouco de consciência e preguiça sobrando.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/10/03/ult5772u950.jhtm
(link da matéria do cartão de crédito)